Maior tragédia de aviação comercial completa 30 anos no Japão



Familiares de centenas de pessoas mortas há 30 anos na queda de um Boeing 747 na província de Gunma, no centro do Japão, lembraram da tragédia nessa quarta-feira (12).
Os parentes das 520 vítimas subiram a ladeira do monte Osutaka, à 100 quilômetros de Tóquio para acender velas e fazer orações. O avião da Japan Airlines (JAL) caiu às 18h56 de 12 de agosto de 1985, enquanto fazia a rota entre a capital japonesa e Osaka.
Apenas quatro passageiros, entre eles uma menina que então tinha 12 anos, sobreviveram ao acidente, causado por uma reparação indevida do biombo de pressão da parte traseira do avião, que não foi detectada pela companhia proprietária nas revisões do aparelho.
O voo 123 da JAL caiu nessa região montanhosa 40 minutos após decolar do aeroporto de Haneda. Após  ruptura de seu biombo de pressão traseira danificou seu estabilizador vertical e suas linhas hidráulicas, fazendo com que o avião ficasse incontrolável.
Uma investigação realizada por uma comissão do governo japonês concluiu que a responsabilidade do acidente recaía sobre a JAL. Embora o caso não tenha chegado aos tribunais, a companhia aérea pagou indenizações milionárias aos familiares das vítimas.
A tragédia de 12 de agosto de 1985 continua sendo a que causou mais vítimas mortais na história da aviação comercial com uma só aeronave envolvida.

Fonte: R7

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